Macron informou que mais de 400 milhões de euros já foram recolhidos
A França sedia nesta terça-feira (13) a conferência internacional “Solidários com o povo ucraniano”, que visa recolher ajuda financeira para que o país consiga lidar com os problemas energéticos por conta dos ataques da Rússia e também para a reconstrução de locais destruídos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, abriu o evento afirmando que o objetivo da ação é atingir resultados “muito concretos” para permitir que a população “resista durante o inverno”.
“A Ucrânia não está sozinha. Queremos ajudar os ucranianos a resistir durante o inverno”, repetiu por diversas vezes em sua fala, acrescentando ainda que a “Rússia age de maneira covarde” e “tenta semear o terror na população”.
Macron ainda informou que já foram recolhidos mais de 400 milhões de euros, sendo que seu governo deu mais 125 milhões de euros para Kiev.
“As ajudas cobrirão os setores de acesso à energia e à eletricidade, o acesso à água, e também auxílios humanitários, as infraestruturas sanitárias, de transporte, de segurança civil e ações de retirada de minas”, pontuou, ressaltando ainda que “serão enviados no curtíssimo prazo 63 novos geradores elétricos de alta potência”.
Por sua vez, a ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna, ressaltou que “faz frio na Ucrânia e a Rússia bombardeia para buscar cortar a água, a eletricidade, o gás”.
“Por isso, hoje há 70 Estados e organizações internacionais reunidas aqui para dar respostas concretas, como geradores”, afirmou aos participantes.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que o bloco vai fornecer mais “800 geradores de energia e cerca de 30 milhões de lâmpadas LED que podem contribuir com uma preciosa economia de energia”.
“O espírito ucraniano permanece intacto e inflexível. Precisamos ajudar os ucranianos a superar o inverno, e por todo tempo que for necessário. É isso que nos traz hoje a Paris”, acrescentou.
Von der Leyen ainda anunciou que o bloco está criando um “novo hub na Polônia para fornecer assistência energética e sanitária à Ucrânia” e que estará operacional a partir da próxima semana.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, anunciou que o governo italiano enviará “outros 10 milhões de euros a serem destinados para uma organização ucraniana que será decidida pelo governo de Kiev”.
“Somos protagonistas na ajuda à Ucrânia, mas somos também protagonistas na nova plataforma que nasceu ontem após a reunião do G7. Enviaremos também funcionários italianos como pedido por Ursula von der Leyen, e ainda participaremos ativamente na fase de ajudas humanitárias e da reconstrução”, anunciou.
Da AnsaFlash
