Sem compradores, a fábrica da Audi em Bruxelas, na Bélgica, encerrará suas operações em 28 de fevereiro e, com isso, chegará ao fim a carreira do Audi Q8 e-tron, salvo alguma mudança inesperada da marca.
Como se sabe, o Audi Q8 e-tron não está bem das pernas em vendas e a mudança de nome no meio do caminho também pode ter influenciado isso, assim como não conseguir deter o rival Tesla Model X nos states.
Sendo o filho único de Bruxelas, o Audi Q8 e-tron não tem um sucessor declarado oficialmente e isso, no mundo automotivo, significa o fim da linha…
Assim, sem lenço e sem documento, o Q8 e-tron terá o mesmo destino de sua fábrica, que dispensará 3.000 pessoas num acordo com que a montadora disse ter sido justo.
A Audi revelou o “plano social”, que inclui o pagamento de um bônus corporativo e medidas adicionais de apoio aos trabalhadores mais velhos, em especial aqueles com mais de 60 anos.
Também inclui serviços de coaching (requalificação) e serviços de outplacement (ajudar os trabalhadores despedidos a encontrar um novo emprego).
Thoms Bogus, CEO da Audi Brussels, comentou: “Apesar das negociações difíceis, conseguimos chegar a um acordo justo para os funcionários”.
Já Gerd Werker, membro do conselho de Produção da Audi AG, disse: “Temos uma responsabilidade social para todos os funcionários. É por isso que era importante para nós e para mim pessoalmente que chegássemos a uma solução conjunta com os parceiros sociais em Bruxelas“.
Com o fim de Bruxelas, a Volkswagenb deve continuar seus planos de redução de pessoal e produção, esperando um corte de 734.000 carros em 2025 e a eliminação de 35.000 vagas de trabalho.
Enquanto se lamenta por Bruxelas e o Q8 e-tron, a Audi também foca no futuro com os próximos A7 e Q3, agora em novas gerações, agregando mais tecnologias.
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