Pesquisa divulgada hoje trouxe o resultado de janeiro, que apresentou melhora comparada ao mês anterior

Com 64%, índice de endividamento das famílias tem recuo na Capital
Mulher fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Em janeiro, os indicadores de endividamento e inadimplência diminuíram entre as famílias de Campo Grande, ficando em 64%. Os dados foram divulgados na PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) nesta segunda-feira (10).

Em janeiro, os índices de endividamento e inadimplência entre as famílias de Campo Grande caíram para 64%, segundo a PEIC. O cartão de crédito é o principal responsável, seguido por carnês e crédito pessoal. A economista Regiane Oliveira destaca que a redução era esperada devido ao uso do 13º salário para quitar dívidas. A expectativa é de melhora na administração das dívidas até 2025.

Conforme o levantamento, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o índice de famílias com contas parceladas, como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, ficou em 64%, sendo que, entre elas, 28,2% indicavam contas em atraso e 11,4% não tinham condições de pagar.

Na pesquisa de dezembro, seguindo a mesma sequência, os índices obtidos foram 65%, 30,3% e 12,5%. Ou seja, diminuiu 1% o índice de endividamento e inadimplência em janeiro comparado ao mês anterior.

Vilões – Na pesquisa, o cartão de crédito lidera como principal meio de endividamento, apontado por 75,9%, seguido dos carnês com 20,7% e os de crédito pessoal e financiamento de casa, com 10,4% e 7,9%, respectivamente.

A economista do IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira, diz que a redução apresentada na pesquisa já era esperada este mês, pois muitas famílias usaram o 13º salário e férias para pagamento de dívidas.

“As famílias estão mais cautelosas para contrair dívidas, devido às taxas de juros mais elevadas, porém acreditamos que em 2025 mais pessoas vão conseguir administrar as dívidas recorrentes, diminuindo a inadimplência”, afirma.

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