O dólar comercial fechou em queda, nesta terça-feira (18), cotado a R$ 5,67, alcançando o menor nível desde 24 de outubro. O recuo de 0,25% ocorreu em meio à falta de surpresas na proposta do governo para a reforma do Imposto de Renda e ao impacto de medidas econômicas anunciadas pela China.
Durante o dia, a moeda chegou a operar em alta, mas recuou ao longo da sessão acompanhando o mercado internacional. No ponto mais baixo, por volta das 13h20, atingiu R$ 5,66.
O dólar acumula queda de 8,15% em 2025 e de 3,06% nas últimas seis sessões. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve a quinta alta consecutiva e chegou a 131.475 pontos, o maior patamar desde 16 de outubro.
O mercado reagiu bem ao projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e concede descontos para faixas salariais entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Para compensar, a tributação para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês será elevada. No exterior, a China anunciou um pacote de medidas de estímulo à economia, beneficiando mercados emergentes.
As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia também influenciaram positivamente o mercado global, apesar da retomada dos ataques na Faixa de Gaza. Os investidores aguardam as decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos nesta quarta-feira (19). O Banco Central deve elevar a taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano. Nos EUA, o Federal Reserve deve manter os juros entre 4,25% e 4,50% ao ano.
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