
O dólar subiu nesta terça-feira (6) e fechou cotado a R$ 5,71, com alta de 0,37%, devido à expectativa pelas decisões sobre juros que serão divulgadas nesta quarta-feira (7) pelo Banco Central do Brasil e pelo Federal Reserve, dos Estados Unidos.
A cotação da moeda norte-americana oscilou ao longo do dia, alcançando R$ 5,73 pela manhã e recuando nas horas seguintes. O Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,02%, aos 133.516 pontos, após alternar ganhos e perdas durante o dia.
O mercado financeiro operou em clima de cautela. No Brasil, a expectativa é de novo aumento da taxa Selic, que atualmente está em 14,25% ao ano. Será a sexta elevação consecutiva, como tentativa do Banco Central de conter a inflação, que fechou 2024 acima da meta de 3%.
Nos Estados Unidos, a projeção é de manutenção das taxas entre 4,25% e 4,50% ao ano, mas investidores acompanham os possíveis impactos das tarifas aplicadas pelo presidente Donald Trump (Republicanos) sobre produtos importados.
Essas tarifas provocaram reações no cenário internacional. A União Europeia declarou que não aceitará um acordo comercial que prejudique o bloco. As incertezas sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China também influenciaram o comportamento dos investidores.
O petróleo subiu 3,17% no mercado internacional, o que favoreceu a recuperação das ações da Petrobras. Os papéis ordinários da empresa subiram 1,57%, para R$ 32,27, e os preferenciais avançaram 1,65%, para R$ 30,15. Esse movimento ajudou a conter a queda da bolsa brasileira, que se descolou das bolsas norte-americanas, que fecharam em baixa.
O dólar acumula alta de 0,6% em maio, mas queda de 7,6% no acumulado do ano. Já o Ibovespa tem recuo de 1,20% na semana, queda de 1,15% no mês e avanço de 11,00% no ano.
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