A Kia Tasman terá uma longa vida no mercado mundial, sendo a primeira picape média de chassi de longarinas da marca coreana, porém, ela deverá ter mais novidades nos próximos anos, focando especialmente em eletrificação.
Segundo um representante da Kia na Austrália, ouvido pelo site Car Expert, a Tasman terá um ciclo de vida que poderá ir de 8 a 12 anos, sendo que nesse período, importantes inserções tecnológicas poderão ser feitas.
Nesse caso, a Kia está estudando a introdução de uma variante híbrida do tipo HEV, que não exige recarga externa da bateria, sendo que esse sistema pode ser o mesmo empregado no Hyundai Palisade.
Esse conjunto motriz tem o propulsor Smartstream-G 2.5 TDGI de 262 cavalos e um propulsor elétrico numa caixa de transmissão automática de seis marchas, entregando de forma combinada 334 cavalos.
Isso seria uma resposta para a Ford Ranger Hybrid, vendida no Sudeste Asiático e Austrália, permitindo assim que a picape estilosa tenha um consumo bem menor para seu porte, empregando ainda tração nas quatro rodas.
Outra novidade será uma versão 100% elétrica, que supostamente terá dois motores, localizados um em cada eixo, garantindo assim a tração nas quatro rodas. Pouco se sabe sobre essa intenção da Kia para com a Tasman, mas uma eventual expansão para certos mercados exigiria tal produto.
A Kia Tasman é um modelo robusto que atualmente emprega um motor turbo diesel 2.2 CDRi de 210 cavalos e 45,6 kgfm, com transmissão manual de seis marchas ou automática de oito velocidades, com tração 4×2 ou 4×4.
Outra opção é o motor a gasolina Smartstream-G 2.5 TGDI de 281 cavalos e 42,7 kgfm, que garante uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos, uma versão que seria atrativa para o mercado brasileiro, embora a diesel tenha mais potencial.
O grupo Gandini, representante da Kia no Brasil, tem intenção de vender a Tasman por aqui e o Uruguai pode ser uma saída para sua montagem localizada.
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