As ações do Twitter em Wall Street operam em alta de 6% na tarde desta segunda-feira (25), após a empresa aceitar a proposta de compra do bilionário americano Elon Musk, fundador da Tesla e o homem mais rico do mundo, por US$44 bilhões.
Desde o início do pregão de hoje, as ações da empresa estavam em alta com a expectativa da aprovação da venda pelo conselho da empresa.
Por volta de 16h (horário de Brasília), os papéis subiram 5,52%, sendo negociados a US$ 51,63. Já as ações da Tesla registraram queda de 2,17 %, cotadas a US$ 21,84.
No fechamento do pregão, o Twitter encerrou o dia em alta de 5,7%, enquanto a Tesla caiu 0,70%. Agora, com o acordo previsto para ser fechado em 2022, o Twitter irá se preparar para deixar Wall Street e se tornar uma empresa privada de propriedade integral do bilionário.
Com a aquisição do Twitter, o homem mais rico do mundo põe as mãos numa das redes sociais mais influentes, prometendo torná-la a plataforma de liberdade de expressão por excelência.
Após o anúncio, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, ressaltou que a rede social “tem um propósito e uma relevância que impacta o mundo todo” e disse que está “muito orgulhoso de nossas equipes e inspirado pelo trabalho, que nunca foi tão importante”.
Casa Branca
Logo após a conclusão da operação, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, reforçou em coletiva de imprensa que o presidente americano, Joe Biden, há muito tempo “se preocupa com o poder das plataformas sociais”.
No entanto, ela disse que não queria comentar sobre a compra do Twitter por Musk. “Independentemente de quem possui ou administra o Twitter, o presidente há muito tempo se preocupa com o poder das grandes plataformas sociais, o poder que elas têm sobre nossas vidas diárias”, enfatizou Psaki, acrescentando que Biden argumenta que essas plataformas são chamadas a prestar contas de qualquer dano que elas criam.
Da AnsaFlash