Durante o Sportscenter desta quarta-feira (15), comentarista avaliou momento das principais seleções do mundo
Após o fim da data Fifa, a expectativa em cima da disputa da Copa do Mundo aumenta cada vez mais, com as análises sobre as seleções do futebol mundial crescendo. Nesta quarta-feira (15), Gustavo Hofman, comentarista dos canais ESPN, avaliou seus favoritos para o Mundial do Qatar durante o Sportscenter.
Para Hofman, o torneio não terá uma equipe se destaca com favoritismo, nem mesmo a equipe da França, atual campeã. ” A França é ‘a favorita’ pelo time que tem no papel, não há hoje no futebol de seleções outra com tantas opções. Mas o problema é quando olhamos para o campo”.
“É irregular desde a Copa. Ganha a Copa do Mundo de maneira merecida, mas sem brilhar, sem ser inquestionável. Tem a sequência do trabalho, uma eliminação na Eurocopa para a Suíça. O que acontece no torneio oficial seguinte? Ganha a Nations League. E agora no torneio oficial seguinte? Eliminada na fase de grupos da Nations League. Olha a montanha russa que é a seleção francesa. Como chegará na Copa? No grupo das favoritas, não há dúvida alguma. A França está no grupo das favoritas”, disse.
Hofman ainda elegeu um grupo de seis seleções que se destacam de início. “Não há uma seleção sobrando e há um grupo de seleções favoritas. França, Alemanha, Espanha, Brasil, Argentina e eu coloco a Inglaterra por ‘obrigação’, sem confiar tanto assim nessa equipe. É um Big 6 da Copa, com Portugal querendo entrar“.
O comentarista ainda falou sobre as primeiras rodadas da Uefa Nations League como régua de determinadas análises para o torneio, mas não levando em consideração o desgaste dos jogadores em final de temporada. Além disso, ainda falou sobre as diferenças existentes entre países da Europa e da América do Sul.
“Eu não relativizo tanto assim esse início ruim de Nations (League) de algumas equipes. No sentido de ‘final de temporada, muito desgaste, rotação muito grande, foram 4 jogos em menos de duas semanas’. Eu encaro muito mais como prova da igualdade que existe no futebol de seleções. E a necessidade de correções de algumas rotas, a França mesmo… Kanté e Pogba fizeram muita falta no meio-campo francês”, afirmou.
“Outro ponto importante: criou-se no Brasil uma ideia errada de um desnível absurdo entre as melhores seleções europeias e as melhores sul-americanas. Isso jamais existiu nos últimos anos. Brasil e Argentina sempre permaneceram competitivos, mas as faltas de confrontos entre as seleções europeias e sul-americanas criou essa ideia”, finalizou.