A pequena Helena Lima da Rosa tem apenas três anos de idade, mas já é uma grande guerreira da vida real.

No dia 6 de julho, Helena foi internada no Hospital União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer (UOPECCAN) para começar seu tratamento e investigar se seu tumor era maligno ou benigno.

No dia 25 do mesmo mês, o resultado chegou. Foi constatado que a pequena tinha uma neoplasia maligna chamada neuroblastoma (NB) de grau II, alojado na glândula supra-renal esquerda.

Quando descoberto, Helena estava com um tumor de 11 centímetros. Graças ao tratamento, o tumor diminuiu para 8.1 centímetros.

Segundo o site IBCC Oncologia (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), o Neuroblastoma (NB) é a terceira neoplasia maligna mais comum na infância e adolescência, ficando atrás apenas da leucemia e dos tumores do sistema nervoso central (SNC).

“Trata-se de um tumor sólido extracraniano mais comum em crianças e o mais comumente diagnosticado em lactentes menores de 1 ano. Corresponde de 8% a 10 % dos casos de neoplasias na criança, com prevalência de 1 caso a cada 7.000 nascidos vivos.”

Sua mãe, Fernanda Lima, conta que percebeu os primeiros sinais da doença quando sua filha começou a apresentar seletividade alimentar.

“Helena era de comer muita fruta, muita verdura e legumes. E ela simplesmente parou, só queria comer bobeira, sabe? No começo eu pensei que poderia ser pela introdução aos doces, mas no fim das contas, eu nunca achei normal, parecia que um alerta estava ligado”

Fernanda ainda conta que além da seletividade alimentar, Helena também apresentou sudorese noturna (suor excessivo) e marcas roxas pelo corpo. Mas o que realmente ajudou a descobrir a doença foram as dores no abdômen.

“Helena sempre teve suor noturno, a gente sempre achou que fosse normal (…) Os primeiros roxos que apareceu nela pareciam ser de pedalzinho de bicicleta, mas como se espalhou pelo corpo, eu levei ela no médico, fiz exames, mas ainda assim, como sempre, tudo normal.

O que levou a gente a descobrir mesmo foi a dor na barriga, ela começou a não querer comer mais, não queria aceitar nada, nada mesmo. Foi ai que, graças a Deus, a gente conseguiu descobrir cedo. Porque como é um tumor extremamente agressivo e é demorado para chegar ao diagnóstico, muitas vezes chega a um estado muito crítico”. Explicou, Fernanda.

Atualmente, Helena encontra-se em seu terceiro ciclo de quimioterapia.

Vakinha

Apesar do tratamento de Helena estar sendo custeado pelo SUS, ainda há muitos gastos como o de alimentação, suplementação e alguns medicamentos de manutenção e auxílio no tratamento oncológico.

Vale ressaltar que Fernanda e Helena são moradoras de Amambai, mas para deixar a pequena mais confortável, ambas estão ficando em Cascavel, cidade em que a menina está sendo tratada. O que aumenta ainda mais os custos do tratamento.

Ajude Helena nesta luta, qualquer valor doado será de grande ajuda para nossa heroína. Contribua para a Vakinha aqui.

Para mais informações, entre em contato com a mãe Fernanda pelo telefone (67) 9 9985-7914.

Fonte: Geovana Biron /Amambai Notícias