O fato da festa ocorrer este ano em março deve ajudar ainda mais nas vendas, avalia CDL
Por Ângela Kempfer | 29/01/2025 09:08
O Carnaval é mais uma data comemorada pelo comércio e a previsão é de que, em 2025, movimente entre R$ 23 milhões e R$ 24 milhões. O número representa um crescimento de 15% a 20% em relação ao ano anterior, segundo estimativas da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital.
O Carnaval de 2025 em Campo Grande, marcado para março, deve injetar entre R$ 23 milhões e R$ 24 milhões no comércio local, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Este aumento de 15% a 20% em relação ao ano anterior é atribuído à data coincidir com o pagamento salarial e ao retorno das famílias das férias escolares. O fortalecimento dos blocos de rua também contribui para o crescimento, atraindo foliões de todo o Estado. A CDL destaca a importância do apoio do poder público para garantir a infraestrutura e maximizar os benefícios econômicos do evento.
Na avaliação da entidade, o crescimento esperado é impulsionado por diversos fatores, principalmente, a data este ano, que será em março. A festa ocorrerá entre os dias 1º e 4 de março, coincide com o período de pagamento salarial, favorecendo o consumo. Além disso, muitas famílias que viajaram durante as férias escolares já terão retornado à cidade, aumentando o público presente nos eventos.
Outro ponto destacado pela CDL é o fortalecimento dos blocos de rua. A crescente organização dessas festividades garante opções acessíveis para foliões de todos os perfis, independentemente do poder aquisitivo. “O Carnaval movimenta bares, restaurantes, lojas de fantasias, hotéis. Desde 2022, observa-se um forte fluxo de foliões vindos de várias partes do Estado para Campo Grande, que oferece lazer e diversão para todos os públicos”, ressaltou o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila.
O setor comercial se beneficia diretamente dessa movimentação, mas a CDL reforça a necessidade do envolvimento do poder público para garantir a estrutura e os atrativos necessários para impulsionar ainda mais o evento. “O poder público precisa entender que Carnaval não é gasto, mas investimento. Ele movimenta várias cadeias produtivas, gerando oportunidades, renda e um melhor recolhimento de impostos”, pontuou Vila.
