Antes, era apenas uma sugestão, dada a quantidade de flagrantes do Wuling Starlight S aqui, mas com a confirmação da General Motors de que está por trás dos veículos de Baojun e Wuling testados no país, as coisas mudam.
Por ora, temos visto o agora quase oficial Chevrolet Spark EUV em sua versão Activ, o que nos leva a crer que ele terá ainda uma versão RS. Mas a coisa aqui não tem relação com ele.
Como já vimos, o Wuling Starlight S nas mesmas condições do Baojun Yep Plus, o novo Spark, então fica uma questão importante no ar: será que a GM trará mais modelos chineses?
Essa é a primeira vez que a GM se dispõe a importar da China e segue a Stellantis numa estratégia de combater marcas chineses com conterrâneas sob sua propriedade ou sociedade.
Olhando para o portfólio da BYD, por exemplo, a chinesa aposta firme no King como um rival direto do Corolla. Aqui, a Chevrolet perdeu o Cruze e não tem mais sedãs médios ou grandes nos EUA para importar.
Todavia, na Wuling, o Starlight – irmão do Starlight S – se apresenta como um forte candidato a ser um sedã elétrico da Chevrolet para lugares como Ásia Central, América Latina e Oriente Médio.
Em alguns lugares, como o Oriente Médio, nomes como Cavalier lhe cairiam bem, mas no Brasil, o nome Monza ainda tem peso, assim como Captiva é muito adequado ao Starlight S da Chevrolet.
Por que não? O Wuling Starlight é vendido tanto em versão elétrica quanto híbrida plug-in e esta última seria ideal para combater o BYD King.
Na China, o sedã é equipado com motor 1.5 aspirado de 102 cavalos e um motor elétrico de 176 cavalos, com baterias de 9,5 ou 20,5 kWh, que conferem autonomia de 70 ou 150 km, respectivamente, no modo EV.
A GM prometeu novos modelos, inclusive híbridos plug-in flex. Então, nesse caso, o sedã de 4,83 m de comprimento e 2,80 m de base poderia dispor dessa tecnologia diante.
Elegante e sofisticado, o Starlight tem consumo médio de 25 km/l e tanque de 53 litros, podendo assim rodar teoricamente mais de 1.300 km.
Faria jus ao nome? A China já tem seu Chevrolet Monza, mas basicamente feito sobre a antiga plataforma do Cruze e apenas MHEV.
Já este sedã é maior e conta com mais luxo a bordo, tendo ainda telas digitais de 8,8 polegadas para o cluster e 15,6 polegadas para a multimídia, além de acabamento em couro.
Faria sucesso com o nome do clássico? Difícil saber, assim como ainda não sabemos dos planos da GM para seus carros chineses aqui. Haverá produção local? Caso positivo, Brasil ou Argentina?
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