Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada para transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda norte-americana utilizada para transações internacionais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O dólar subiu 0,26% nesta sexta-feira (27), encerrando o dia cotado a R$ 6,19, enquanto o Ibovespa recuou 0,67%, fechando aos 120.269 pontos. A moeda norte-americana chegou à máxima de R$ 6,21 durante o pregão. A alta semanal do dólar acumulou 2%, impulsionada pelo impacto de incertezas políticas e fiscais, além de novos dados econômicos divulgados no Brasil.

Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentou os números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que subiu 0,34% em dezembro, abaixo das projeções do mercado, que estimavam alta de 0,45%.

O instituto também revelou que a taxa de desemprego no país caiu para 6,1% no trimestre entre setembro e novembro, o menor patamar da série histórica pela segunda vez consecutiva, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

No campo político, o foco recaiu sobre as emendas parlamentares. Na madrugada desta sexta, a Câmara dos Deputados enviou informações ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as emendas indicadas pelas comissões parlamentares, atendendo a um pedido do ministro Flávio Dino.

Durante o início da semana, o magistrado suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões dessas emendas, argumentando descumprimento dos critérios de transparência estabelecidos anteriormente. A decisão gerou incertezas sobre o destino dos recursos, que podem ser utilizados ainda em 2024, transferidos para o próximo ano ou parcialmente cancelados.

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