O dólar recuou 0,14% nesta segunda-feira (9), cotado a R$ 5,5619, e registrou a terceira queda consecutiva, influenciado pelas medidas do governo para compensar o possível fim do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e pela reunião entre Estados Unidos e China em Londres para discutir tarifas comerciais.
O Ibovespa também caiu 0,30%, aos 135.669 pontos, com investidores reagindo às mudanças fiscais anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e acompanhando o andamento das negociações comerciais entre as duas potências.
O recuo do dólar renovou o menor valor da moeda americana desde outubro de 2024. O mercado financeiro reagiu mal ao anúncio das medidas do governo, que inclui o fim da isenção do Imposto de Renda para títulos de investimento como LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), com alíquota prevista de 5%, além do aumento da tributação sobre apostas esportivas e contribuição social para instituições financeiras.
Paralelamente, investidores monitoraram a reunião entre representantes dos Estados Unidos e da China em Londres, onde discutem um novo acordo para encerrar a guerra comercial iniciada pelas tarifas americanas. A expectativa é que a negociação ajude a reduzir a tensão entre as duas maiores economias do mundo e minimize impactos negativos sobre a inflação, o consumo e o crescimento global.
O Ibovespa acumulou queda de 0,30% na semana e de 0,97% no mês, enquanto o dólar registra baixa de 0,14% na semana e de 2,73% no mês. No ano, o índice da bolsa acumula alta de 12,82%, e o dólar apresenta queda de 10%.
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