O dólar caiu 1,47% nesta quinta-feira (8), cotado a R$ 5,66, após o anúncio de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido e a elevação da taxa básica de juros no Brasil pelo Copom (Comitê de Política Monetária).
A queda ocorreu durante o pregão na B3, em São Paulo, em um dia de reação positiva ao cenário externo e às sinalizações do Banco Central sobre o possível fim do ciclo de alta da Selic. O Ibovespa subiu 2,12% e fechou aos 136.231 pontos, no maior nível desde agosto de 2024.
O Ibovespa chegou a bater 137.634 pontos no pico da sessão, maior pontuação já registrada durante um pregão. O índice foi impulsionado pelo cenário externo mais favorável, pelos balanços corporativos e pela expectativa de estabilidade da Selic nas próximas reuniões. As ações da Azzas subiram mais de 22%, enquanto os papéis da Movida e do Bradesco também se destacaram entre as maiores altas.
O acordo firmado entre os governos americano e britânico prevê a manutenção de uma tarifa de 10% sobre produtos do Reino Unido importados pelos EUA. Em contrapartida, o Reino Unido se compromete a reduzir taxas sobre produtos americanos e ampliar o acesso ao mercado britânico para empresas dos Estados Unidos.
No Brasil, o Copom elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, maior patamar desde 2005. Em comunicado, o Banco Central indicou que pode ajustar o ritmo da política monetária conforme os próximos dados de inflação e o ambiente internacional.
Com o resultado desta quinta-feira, o índice acumulou alta de 0,81% na semana, 0,86% no mês e 13,26% no ano.
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