Dados do IBGE foram divulgados nesta sexta-feira (13); nacionalmente a variação foi de 0,2%

Em MS, setor de serviços desacelera em abril com variação de 1,4%
Funcionárias atuam na linha de produção de fábrica. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Depois de um começo de ano com resultados positivos, o setor de serviços em Mato Grosso do Sul registrou retração em abril. Pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (13), mostra que o volume do setor no Estado teve variação de 1,4%.

O setor de serviços em Mato Grosso do Sul apresentou uma retração de 1,4% em abril, conforme pesquisa do IBGE divulgada em 13 de outubro. Essa queda interrompeu um ciclo de crescimento iniciado no início de 2025, após um recuo de 2,4% em dezembro e estabilidade em janeiro. Em nível nacional, o volume de serviços cresceu 0,2% em abril, impulsionado pelo setor de transportes, que avançou 0,5%. Apesar da leve alta, o setor permanece 0,2% abaixo do pico histórico registrado em outubro de 2024. A pesquisa abrange empresas de serviços não financeiros com 20 ou mais empregados.

O desempenho representa uma queda de 1,9 ponto percentual em relação ao resultado de março, que foi de 3,3%. Com o recuo, Mato Grosso do Sul interrompe a sequência de crescimento registrada nos primeiros meses de 2025.

Os dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) também revelam que, a nível nacional, o volume de serviços variou 0,2% em abril na comparação com o mês anterior, abaixo dos 0,4% registrados em março. O crescimento no país foi impulsionado, principalmente, pelo setor de transportes, que avançou 0,5%.

Mesmo com a leve alta, o setor de serviços nacional segue 0,2% abaixo do pico da série histórica, registrado em outubro de 2024. Entre as atividades pesquisadas, apenas o transporte teve resultado positivo em abril, completando três meses consecutivos de alta, com ganho acumulado de 2,8%. As demais categorias apresentaram queda.

Sobre a pesquisa – A PMS permite o acompanhamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento investiga a receita bruta de empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais empregados, cuja atividade principal seja a oferta de serviços não financeiros, excluindo saúde e educação.

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