
A Fiat tinha uma ideia… Fazer do Novo Uno um carro totalmente personalizável, algo como já vimos ocorrer na Europa, mas aqui no Brasil, infelizmente, esse tipo de ação não funciona, mas a estreia da segunda geração do popular foi bem interessante.
Agora, 15 anos depois, a Fiat comemora a passagem do Novo Uno pelo mercado nacional, onde chegou com boa promessa de vendas e a expectativa de que durasse tanto quanto o Palio, mas não foi bem assim…

Feito para o Brasil, o Novo Uno chegou nas versões Vivace 1.0 Flex, Uno Way 1.0 Flex, Uno Attractive 1.4 Flex e Uno Way 1.4 Flex, trazendo cores fortes e vivas, como Amarelo Citrus e Azul Splash, por exemplo.
Apelidado de Uno “marca texto” ou “quadrado redondo”, o Novo Uno chegou alegre sob a campanha “Uno Duni Te”, mas já em 2016, o hatch feito em Betim ficou mais sério e com pretensões distintas de sua proposta inicial.

Tendo sido o primeiro carro nacional com a tecnologia Start-Stop em 2014, o Novo Uno recebeu um tapa no visual dois anos depois, com direito a motor Firefly 1.0 e 1.3, bem como o câmbio GSR-Comfort, o não tão agradável Dualogic repaginado.
Ganhou controle de tração e estabilidade, bem como assistente de partida em rampas. Mas, assim como o Mobi um dia teve a mesma transmissão automatizada e perdeu, o Novo Uno seguiu o mesmo caminho, sendo pressionado pelo irmão menor de um lado e pelo recém-chegado Argo do outro.

Assim, com o Novo Uno Ciao, uma série especial limitada de 250 unidades, o hatch se despediu em 2021, mas deixou sua herança a bordo da terceira geração da Fiat Fiorino, que ainda carrega seu DNA.
O Novo Uno teve seus méritos e o maior deles foi dar sequência ao nome do clássico italiano, morto aqui em 2013 na primeira geração, mas com forte candidatura ao retorno a partir de 2027. Será? Quem sabe…
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