Comitiva de MS viajou ao Paraná para conhecer técnica utilizada em corredor logístico que liga o Sudoeste paranaense ao Porto de Paranaguá
Com vida útil de até 20 anos e baixo custo de manutenção, o pavimento rígido de concreto tem sido utilizado há anos em rodovias brasileiras. Segundo engenheiros, a técnica supera o asfalto quando se trata de benefícios às rodovias e também aos motoristas. Além de durar mais, o concreto proporciona maior resistência da estrada ao tráfego de veículos pesados, mais segurança contra derrapagens e melhores condições de drenagem de águas da chuva.
Embora seja comum em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e até Mato Grosso, a técnica do pavimento de concreto ainda é novidade para Mato Grosso do Sul. “É uma modernidade em termos de pavimentação que o governador Eduardo Riedel quer usar no nosso Estado, principalmente nas regiões produtoras onde existe muito movimento de caminhões com cargas pesadas’, explicou, nesta terça-feira (8), o secretário Hélio Peluffo, da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística).
Acompanhado dos diretores da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Peluffo fez visita técnica à rodovia paranaense PRC-280, que passou recentemente por obra de restauração em pavimento rígido de concreto, no trecho entre as cidades de Palmas (PR) e General Carneiro (PR), no acesso a Santa Catarina. A estrada, que liga o Sudoeste paranaense ao Porto de Paranaguá, é considerada um dos principais corredores logísticos do Estado.
“Nessa rodovia, foi utilizada a técnica whitetopping, que consiste na restauração do pavimento onde a estrutura existente (asfalto) foi aproveitada como base para a implantação de uma camada rígida de concreto, que dá maior durabilidade, maior resistência e maior capacidade de tráfego. A expectativa é implementar isso em nosso Estado’, explicou o diretor de Projetos e Orçamentos da Agesul, Dalvim Romão Junior.
Atualmente, Mato Grosso do Sul não possui nenhuma rodovia com pavimento rígido de concreto.