Em MS, quantidade de pessoas desocupadas é maior na faixa etária de 14 a 17 anos

Candidato à vaga de emprego, com carteira de trabalho em mãos (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Candidato à vaga de emprego, com carteira de trabalho em mãos (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A taxa de desemprego, conhecida nas pesquisas como taxa de desocupação, bateu recorde, sendo o menor índice do país desde 2012, quando a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) começou a ser feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número fechou o trimestre – encerrado em outubro – no patamar de 6,2%.

Os dados referentes ao terceiro trimestre deste ano mostram que a taxa de desemprego no Brasil atingiu o menor índice desde 2012, com 6,2%, enquanto Mato Grosso do Sul registrou uma taxa de 3,4%, a quarta menor do país. Campo Grande apresentou uma taxa de 2,8%, apenas atrás de Cuiabá. A pesquisa revelou que, do total de 2,26 milhões de pessoas em idade de trabalhar no estado, 1,43 milhão estavam empregadas. O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.255, com um crescimento de 3,9% em relação ao ano anterior, refletindo uma massa de rendimento de R$ 332,6 bilhões.

De acordo com o instituto, o trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

Em Mato Grosso do Sul, a taxa no trimestre foi de 3,4%, ficando atrás de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). Entre a faixa etária de 14 a 17 anos, o número é maior, 11,9%. Já na de 18 a 24 anos, o índice fica em 7,6%. Na sequência, na população de 25 a 39 anos é de 2,8%. Entre as pessoas de 40 a 59 anos a taxa de desemprego é de 2,2%. Na população com mais de 60 anos ficou em 1,9%.

Até a sexta-feira passada (22), o estado sul-mato-grossense permanecia com a quarta menor taxa de desocupação no país. Os dados são relativos ao período de julho a setembro deste ano. Campo Grande ficou na segunda posição de menor taxa, com 2,8%, atrás apenas de Cuiabá, com 2,7%.

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No 3º trimestre havia 2,26 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Destas, 1,49 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,43 milhão estavam ocupadas e 57 mil desocupadas, o que representa taxa de desocupação de 3,4%. O número de pessoas empregadas no Estado foi de 1,06 milhão.

Pela pesquisa, MS está no nível de estabilidade apresentado por 20 estados pesquisados pelo IBGE, no período de referência do 3º trimestre do ano. A diferença em relação ao 2º trimestre é de queda de 0,4 ponto percentual.

Rendimento – Quanto ao rendimento real habitual do trabalhador no Brasil, o índice ficou em R$ 3.255, considerado estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 cidades visitadas a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores do IBGE trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências em todo o país.

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