O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) reivindicou nesta 2ª feira (25.nov.24) ações imediatas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul, (Incra-MS), incluindo vistorias de áreas, novos assentamentos e condições básicas de sobrevivência para famílias acampadas.
Segundo o movimento, há locais onde famílias aguardam assentamentos há mais de 16 anos. O MST defende que a luta pela terra e pela reforma agrária é essencial para garantir soberania alimentar e qualidade de vida.
Para dar visibilidade às demandas, o MST bloqueou dois trechos importantes de rodovias no estado: a BR-262, entre Miranda e Anastácio, e a BR-164, em Antônio João. O protesto reuniu cerca de 800 pessoas, sendo 300 na região pantaneira e 500 na região de fronteira.
Os manifestantes iniciaram o bloqueio nas primeiras horas da manhã, impedindo a passagem de veículos e causando lentidão no trânsito. Entre as principais exigências estavam a liberação de créditos para assentamentos existentes e respostas sobre novos assentamentos no estado.
Por volta de 12h30 o movimento anunciou a liberação das rodovias após cerca de 8 horas de interdição. A decisão foi tomada após a conclusão do ato, que buscou chamar atenção para a situação de famílias acampadas no estado.