Ucrânia alertou para possíveis ataques russos no feriado
Sirenes antiaéreas voltaram a soar em Kiev e outras cidades da Ucrânia nesta quarta-feira (24), dia em que o país celebra os 31 anos de sua independência e que também marca seis meses do início da invasão promovida pela Rússia.
Mensagens divulgadas pelas administrações da capital e de outros municípios ameaçados pediram para a população procurar proteção em abrigos antibombas.
Nos últimos dias, o governo da Ucrânia alertou para um possível recrudescimento dos bombardeios russos em função do Dia da Independência, o que fez a prefeitura de Kiev proibir aglomerações públicas até 25 de agosto.
Já em Kharkiv, segunda cidade mais populosa do país, um toque de recolher ficará em vigor até a manhã desta quinta (25).
Mensagem
Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira, o presidente Volodymyr Zelensky garantiu que a Ucrânia vai resistir à invasão russa “até o fim” e não fará “concessões ou compromissos”.
“Não nos importamos com que armas vocês tenham, nos importamos apenas com nossa terra. Vamos lutar por ela até o fim”, acrescentou. Zelensky também recebeu mensagens de diversos líderes europeus, que asseguraram apoio à causa ucraniana.
“As pessoas estão lutando com coragem para defender suas casas e suas famílias e para preservar seu direito de decidir seu próprio destino em seu próprio país”, afirmou o premiê do Reino Unido, Boris Johnson. “Não importa quanto dure, o Reino Unido vai estar com a Ucrânia e fornecer toda a ajuda militar, econômica e humanitária possível”, ressaltou.
Já o presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou o apoio da União Europeia “no longo prazo”, enquanto o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, prometeu ajudar a Ucrânia a alcançar uma “paz duradoura e em termos aceitáveis”.
“A Itália está do lado do seu povo, das famílias das vítimas, dos milhões forçados a fugir. Desde o início do conflito, os italianos acolheram milhares de ucranianos nas próprias casas com calor, afeto e generosidade. Nosso governo forneceu e vai continuar fornecendo apoio político, financeiro, militar e humanitário”, disse o premiê.
Da AnsaFlash