Pela segunda vez consecutiva, o Brasil registrou a menor taxa de desemprego da série histórica desde 2012. O primeiro recorde foi registrado no trimestre anterior, correspondentes aos meses de agosto, setembro e outubro, quando a taxa de desocupação atingiu 6,2%. Neste novo período a taxa registrada foi de 6,1%.
O Brasil alcançou a menor taxa de desemprego da série histórica, com 6,1% no último trimestre de 2024, segundo a PNAD Contínua do IBGE. Isso representa uma queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, com 6,8 milhões de pessoas buscando emprego, o menor número desde 2014. O total de pessoas empregadas atingiu 103,9 milhões, com crescimento em setores como Indústria, Construção e Serviços. A taxa de informalidade ficou em 38,7%, enquanto o rendimento real habitual do trabalhador se manteve estável em R$ 3.285, com aumentos notáveis em algumas atividades, como transporte e comércio.
A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou queda da desocupação no último trimestre móvel de 2024 – setembro, outubro e novembro.
A queda de 1 ponto percentual, em relação ao último levantamento, representa que atualmente 6,8 milhões de pessoas buscam por emprego. O contingente é o menor registrado desde 2014, segundo o IBGE. A redução também significa que 510 mil pessoas deixaram o desemprego.
Outro recorde do país neste trimestre é em relação ao total de pessoas ocupadas, que chegou a 103,9 milhões. Do trimestre encerrado em agosto de 2020 até o momento foram registradas altas de 25,8% desse público. O aumento ocorreu após o grupo atingir o menor contingente da série histórica, em 2020, quando apenas 82,6 milhões estavam trabalhando.
Segundo detalhou, durante o trimestre que encerrou em novembro, batendo outros três recordes. Neste período havia 53,5 milhões de pessoas empregadas no setor privado. Outros 39,1 milhão trabalhadores possuíam carteira assinada. O setor público foi responsável por fornecer emprego para 12,8 milhões.
Em contrapartida, o número de trabalhadores sem registro em carteira não apresentou grande variação, mantendo a massa de 12,4 milhões. Em relação às pessoas que trabalham por conta própria ocorreu o oposto, com o crescimento, esse público chegou a 25,9 milhões.
O nível de ocupação, de pessoas com 14 anos ou mais, chegou a 58,8% neste trimestre. Enquanto a taxa de informalidade ficou em 38,7%, o equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores.
Recorte por setor – Dos 10 grupos investigados pela PNAD, apenas quatro registraram alta ocupação, quando comparado com o trimestre anterior. Sendo que a Indústria cresceu 2,4%, a Construção cresceu 3,6%, o setor de Administração pública 1,2% e os Serviços domésticos cresceram 3,0%. Juntos, essas atividades foram responsáveis por empregar 967 mil pessoas.
Quando comparado com o mesmo período do ano de 2023, o crescimento ocorreu em sete grupos. A indústria geral cresceu 3,6%, a construção 6%, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas 3,6%, transporte, armazenagem e correio 5,8%, informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas 4,4%, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais 4,4% e Outros serviços 5%.
Rendimento – Quanto ao rendimento real habitual do trabalhador, o valor que ele recebe, se manteve estável no trimestre, sendo R$ 3.285. Em relação ao ano inteiro, foi observado um crescimento de 3,4%.
O levantamento ainda revela que o grupo de transportes, armazenagem e correio registrou aumento do rendimento de R$ 141, que representa um crescimento de 4,7%. Os outros 9 grupamentos não apresentaram variações significativas.
Durante todo o ano, foram notados crescimentos nos rendimentos nas atividades do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 102) Transporte, armazenagem e correio (7,8%, ou mais R$ 229) e serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 43). Os demais grupos se mantiveram estáveis.
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