O vereador Landmark Rios (PT) participou neste sábado (29.mar.25), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, de um ato público contra a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A manifestação reuniu movimentos sociais, lideranças políticas e cidadãos em defesa da democracia e da punição aos responsáveis por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Durante sua fala, o parlamentar foi enfático: “É necessário, nesse dia histórico, nós reafirmarmos o nosso compromisso de sem anistia contra o golpe e cadeia para aqueles que infringiram a nossa Constituição de 88. Não podemos permitir isso. Não podemos permitir o que foi feito. Não podemos permitir cair no esquecimento”, disse Landmark, sendo aplaudido pelos presentes.
O vereador também destacou o papel dos movimentos sociais e a necessidade de manter a mobilização ativa. “Nós temos que estar mobilizados: os partidos, os movimentos sociais, as mulheres, os homens e todos aqueles que acreditam numa democracia. Muitos morreram na ditadura militar. E é necessário nós lembrarmos disso”, acrescentou.
Antes de participar do ato, Landmark relatou que esteve no assentamento Estrela, fortalecendo o vínculo com as comunidades da agricultura familiar. “Estava numa ação agora pela manhã no assentamento Estrela, junto com os nossos extensionistas do município e do Mato Grosso do Sul, atendendo aquela comunidade. Quero reafirmar aqui o nosso compromisso com a reforma agrária, com os nossos acampamentos, com os nossos assentamentos de Campo Grande e do Estado”, declarou.
O evento foi parte da mobilização nacional convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ocorrendo simultaneamente em todas as capitais brasileiras. Em Campo Grande, o ato reuniu cerca de centenas de pessoas e teve como foco o repúdio à possibilidade de anistia aos réus já denunciados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado.
O Supremo Tribunal Federal aceitou nesta semana a denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete aliados por crimes como tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano ao patrimônio público. O relator, ministro Alexandre de Moraes, afirmou haver elementos suficientes para iniciar a ação penal.