Policiais do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil esclareceram a execução contra Gabriel Vitor da Silva Moraes, 24 anos, morto a tiros no dia 29 de abril. Ele trabalhava em oficina localizada no cruzamento das ruas Mato Grosso e Cuiabá, quando foi atingido com vários disparos de pistola 9 milímetros. Três homens foram presos em Ji-Paraná (RO).
Conforme as primeiras informações, Gabriel e os acusados pertenciam a uma organização criminosa e a vítima supostamente teria abandonado a equipe, vindo embora para Dourados. Ele acreditou que não seria encontrado, contudo, os comparsas vieram buscá-lo. Como Gabriel não queria voltar para Rondônia, informações preliminares indicam que foi executado por deixar a facção.
Após as investigações, agentes do SIG foram para Rondônia e com o apoio de policiais da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), chegaram até aos envolvidos na execução.
Tratam-se de três homens com idades de 42, 41 e 30 anos. Eles ainda serão ouvidos pela polícia.
A execução
Gabriel foi executado na manhã de um sábado por três homens que chegaram na oficina em um carro. Dois deles desembarcaram, entraram na oficina e passaram a atirar contra o rapaz. Ele morreu no local.
Após a execução, os dois entraram no carro e fugiram. Peritos e investigadores da Polícia Civil recolheram 11 cápsulas deflagradas de calibre 9 milímetros.
O jovem trabalhava há pouco mais de um mês na oficina.
