Lojistas cobravam mais caro para entregar a nota fiscal ou ofereciam apenas recibo como garantia de compra

Conversas do comprador com algumas das lojas que procurou. (Foto: Reprodução)
Conversas do comprador com algumas das lojas que procurou. (Foto: Reprodução)

Em busca de um celular novo, leitor do Campo Grande News, assistente administrativo, de 22 anos, buscou cerca de sete lojas em Campo Grande e ao pedir a nota fiscal, levou um não como resposta. Ou então, teria que pagar mais caro pelo modelo que ele queria, um Xiaomi Poco X6, cujo valor varia de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil.

“Eu busquei nas lojas grandes, mas o preço estava em torno de R$ 3.100,00 e o preço oferecido pelas lojas pequenas era de R$ 1.998,00”, disse, enfatizando que em uma das lojas, “a atendente informou que era normal a prática da venda sem a nota fiscal, e outra foi cobrado 12% a mais por ela”.

O leitor procurou as lojas menores pelo serviço de mensagem e nas respostas sempre era informado sobre a necessidade de pagar a mais para receber a nota fiscal, ou mesmo para ter apenas um recibo após a compra, o que funcionaria como garantia da loja por possíveis problemas no aparelho.

Numa das lojas, o valor sem nora seria de R$ 1.935,00, mas caso o comprador exigisse do documento, seria cobrado R$ 2.223,20 pelo celular, o mesmo que 12% a mais. “As lojas com as quais entrei em contato estão vendendo os aparelhos sem nota fiscal, o que caracteriza sonegação de impostos”, contou.

O leitor acabou comprando o aparelho em uma loja maior, com valor mais caro – R$ 2,5 mil -, mas que lhe garantiu a nota fiscal cobrando o mesmo preço.

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