Balanço de vítimas ainda deve se agravar

Destruição provocada por terremoto em Aleppo, na Síria – Foto: EPA

Um terremoto de magnitude 7.8 na escala Richter matou mais de 1,4 mil pessoas na Síria e na Turquia nesta segunda-feira (6).

O abalo sísmico ocorreu às 4h17 da madrugada (horário local), com epicentro perto da cidade turca de Gaziantep, quase na fronteira síria. Cerca de nove horas depois, uma réplica de 7.5 foi registrada a cerca de quatro quilômetros de Ekinozu.

Até o momento, as autoridades confirmam 912 mortos na Turquia, 339 nas áreas da Síria controladas pelo governo e 221 nas zonas sob domínio de grupos rebeldes, totalizando 1.472 vítimas.

Os números, no entanto, ainda devem subir, uma vez que socorristas seguem vasculhando escombros em busca de mortos e feridos. O tremor também foi sentido em outros países do Oriente Médio, como Israel e Líbano.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que o país ainda contabiliza 5.385 pessoas feridas no terremoto e 2,8 mil imóveis desmoronados. Já a Síria soma cerca de 1,5 mil feridos, levando em conta tanto as áreas sob controle do governo quanto as zonas rebeldes.

Por meio de um comunicado, o governo dos Estados Unidos disse estar pronto a fornecer assistência, enquanto a União Europeia ativou seu mecanismo de Defesa Civil e já enviou as primeiras equipes de socorro.

“Plena solidariedade às populações de Turquia e Síria após o terremoto desta manhã. Estamos de luto com as famílias das vítimas”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Já o presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem de solidariedade a Erdogan. “Soube com profunda tristeza e acompanho com atenção as notícias sobre o terremoto que atingiu de forma tão grave a zona sudeste da Turquia. Neste momento de luto, a Itália está próxima, com sentimentos de solidariedade, à dor do amigo povo turco”, afirmou.

A premiê Giorgia Meloni, por sua vez, expressou “proximidade e solidariedade às populações atingidas” e destacou que acompanha as notícias sobre o terremoto “constantemente”. O ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, colocou a Defesa Civil do país à disposição da Turquia.

A Itália chegou a emitir um alerta de possível tsunami para o sul do país após o terremoto, mas já revogou o alarme.

Da AnsaFlash